domingo, 5 de dezembro de 2010

Washington - Chegando na capital e andando por lá

Well, chegamos a Washington, capital da terra do Tio Sam e é hora de começar a falar sobre esta bela cidade.

Antes de mais nada... Como chegar lá? Bom, Washington conta com aeroportos e estações de trem a sua disposição. De aeroporto temos três. O primeiro é Ronald Reagan Washington National Airport (DCA), que é o aeroporto mais próximo do centro, porém, não temos nenhum vôo saindo direto do Brasil e indo para lá. Ele é mais um aeroporto doméstico.

Como segunda opção, temos o Washington Dulles International Airport (IAD), que está à umas 25 milhas do centro. Esse conta com vôos diretos saindo do Brasil (United Airlines). Por fim, se você quiser economizar em termos de passagem temos Baltimore-Washington International Thurgood Marshall Airport (BWI), que fica em Baltimore. Particularmente recomendo o DCA, pela boa localização e proximidade com o centro (o táxi entre DCA e o centro sai uns US$ 20,00 e de Baltimore, uns US$ 110,00)

Se o negócio for de trem, a Amtrak para na famosa Union Station, onde você pode tomar o metrô ou dar uma caminhada até o Capitólio.

Além da Union Station, o Ronald Reagan conta com uma estação de metrô passando por lá. Em Baltimore, você deverá tomar um trem da Amtrak ou tomar o Metrobus (que também está disponível em IAD).

Já para andar na cidade, uma boa pedida é o Metrô. Operando com cinco linhas (Red, Orange, Green, Blue e Yellow), você pode adquirir passes para utilizar por uma semana, com preços entre US$ 15,00 até US$ 32,00 (deficientes e idosos pagam US$ 7,50). Lembre-se que você precisa do seu cartão (mesmo que tenha comprado um viagem simples) para sair da estação.

Os táxis também são uma opção interessante, em especial, fora do horário de pico. São bem conservados e tem um preço aceitável.

Quanto aos ônibus não posso falar, pois, não utilizei eles. Evite utilizar carros. Os próprios moradores evitam e se você for para o centro (onde estão as principais atrações turísticas), você irá encontrar poucas vagas de estacionamento (e preços salgados), congestionamentos (nos horários de pico), multas, ruas que mudam de direção ao acaso, etc.

Por fim, o melhor meio para andar em Washington é com seus sapatos (ou tênis)... Sim, Washington é uma cidade de pedestres e dependendo de onde você fique hospedado, esqueça metrô, ônibus, táxis, etc. Vá andando. Eles cultivam muito esse hábito. A cidade é relativamente plana, então as coisas ficam mais fácil.

Em termos de onde ficar, escolha o centro (Downtown)... Lá você ficará próximo das principais atrações, como a White House, Capitol, The National Mall, etc. Se hospedar naquela região pode ser um pouco caro, em especial perto da Pennsylvania Avenue, porém, você terá algumas economias auxiliares que serão interessantes.

Bom, na próxima semana eu vou falar sobre onde visitar, comer, beber, etc.

¡hasta luego!

domingo, 28 de novembro de 2010

Post Rápido: Minhas Memórias (de vôo)

Pessoal,


Esse final de semana tive um acúmulo de coisas e não consegui fechar o artigo sobre Washington... Prometo que semana que vem eu cuido dele!


Para não deixar o dia de postagem vazio, resolvi falar de um site que encontrei esses dias e passei umas horas alimentando ele...


Se você for como eu, que guarda todos os seus cartões de embarque, gosta de catalogar seus vôos (cada um tem uma história), ou é tripulante, o FlightMemory.com é seu lugar. Após um simples cadastro, você pode lançar os dados do seu vôo (como companhia, data, hora de decolagem e pouso, tipo de aeronave e até o prefixo dela e classe de serviço).


Você pode optar pelo cadastro gratuito, ou um pago, onde você terá melhores mapas e umas "frescuras" adicionais que não achei interessante, portanto, fiquei com a versão gratuita...


Além disso, você pode compartilhar seus vôos realizados com outras pessoas, ou seja, criar um perfil público, onde os outros podem ver para onde você foi. Aliás, aqui está o meu: http://my.flightmemory.com/jvinicius

Por essa semana fica essa dica... Semana que vem falo sobre Washington!

¡hasta luego! 

domingo, 21 de novembro de 2010

Avaliação - American Airlines e American Eagle


Essa semana é hora de fazer mais uma avaliação sobre as empresas aéreas da terra do Tio Sam. A escolhida é a American Airlines, juntamente com a sua subsidiária, a American Eagle, considerada uma das piores companhias para se voar nos Estados Unidos.



Os vôos ocorrem entre Washington e Chicago e Chicago para a Philadelphia. No primeiro vôo, fiz um upgrade no momento do check-in para a “primeira classe” doméstica.  Na volta eu tentaria a mesma coisa, visto que minhas pernas são um pouco grandes e isso me gerou dor de cabeça... Então, vamos lá:



Compra: Feita pelo site da American Airlines (www.aa.com). Quando fiz a compra, aguardei alguns dias até receber o bilhete. Nesse meio tempo liguei para a American e perguntei por que eu não tinha recebido meu bilhete ainda e segundo eles, existe uma fila, e eles vão emitindo de acordo com a prioridade... Achei o sistema muito arcaico e se nesse meio tempo, você cancela o cartão usado na compra, etc, você ainda corre o risco até de perder sua “compra”. Outra coisa é que mesmo comprando no site gringo, o valor é cobrado em reais, o que hora pode ser bom e hora pode ser ruim. Nota: 8


Check-in: Posso dizer que fazer check-in é uma experiência complicada... Em Washington, cheguei ao aeroporto e fui entregar a bagagem para “os despachantes” (creio que eram carregadores que deram um computador e um treinamento bem ruim de atendimento ao cliente para poderem cobrar as taxas de bagagem). 


Como eram duas malas, coloquei a da minha esposa primeiro e depois a minha. A minha estava com excesso e o sujeito praticamente gritou no meu ouvido que ela estava sobrepesada e que se eu fosse despachar a mala deveria pagar a mais, etc. Falei que tudo bem, entreguei o cartão que eu iria pagar a taxa e o sujeito ficou meia hora tentando passar... Vendo a dificuldade dele, falei que se ele precisasse de ajuda, eu faria pra ele. Disse que não e praticamente jogou o cartão na minha cara dizendo que não funcionava. Entreguei outro e a mesma coisa. Com isso, fui obrigado a ir para o check-in mesmo.


Nesse caso preferi as minhas amigas máquinas, que geralmente são mais educadas que os funcionários da empresa... Foi oferecido um upgrade para a primeira classe, que adquiri. Cartões de embarque impresso, uma atendente nos chama para entregarmos a bagagem e verificar a documentação.

Em Chicago, a história ganha mais um ponto negativo. Já fui direto para a máquina de “self check-in”, tentei o upgrade, mas ali eu não poderia fazer o upgrade (segundo a atendente do check-in) e tive que me dirigir para a fila da primeira classe para lá sim fazer o upgrade. Para minha surpresa, uma mensagem enorme me diz que meu check-in não poderia mais ser feito. Fui para o balcão e conversei com a atendente que disse a mesma coisa... Aí, resolvi abri o bico e depois que a supervisão veio, fui colocado no próximo vôo para a Philadelphia, sem taxas, porém voando na econômica.


Despachar malas? Novamente os cartões não passam e segundo a atendente “eles não aceitam cartões internacionais para a cobrança de taxa de bagagem” (perai, uma empresa como a AA tem uma política dessa? Só que ela não soube explicar porque o self check-in aceita!?!?). Para fechar descobri uma coisa que me pareceu interessante: Mesmo que sua mala dê sobrepeso (para eles), se você vier de fora e estiver há menos de duas semanas por lá, eles cobram apenas US$ 25,00 por mala (ou invés dos US$ 50,00 que minha mala teria que pagar).


Resumindo a ópera, ou melhor, a zona: O check-in é uma bagunça só... O pior que já vi! Nota: 1


Embarque: Que alegria não ter que embarcar no Brasil... As pessoas respeitam as prioridades e não ficam “causando” na aeronave... Entre Washington e Chicago, fomos os primeiros a ser chamado para o CRJ-700, visto que estamos na “First”. Entre Chicago e Philadelphia, um dos novos 737-800 cumpriu o vôo e fomos chamados de acordo com nossa zona de embarque. Nota: 10


Apresentação: No primeiro trecho, aeronave limpa, uma manta (que segundo a comissária “lá em cima faz frio?!?!”). Revista de bordo, uma revista especial para os passageiros da “First”, cartão de segurança. Só não vi o saquinho para casos de enjôo. No segundo vôo a mesma coisa. Nota: 9,5


Assento: No vôo de “primeira classe” (veja a foto), um espaçamento legal, mas nada que se “nossa, que maravilha”. Na econômica do 737-800, minhas pernas couberam (ao contrário de umas cias. nacionais). Nota: 8,5


Entretenimento: O CRJ-700 não oferece nada para você se divertir, portanto, leve seu laptop ou iPod. No 737-800, vídeo e fones disponíveis (não sei se eram vendidos, creio que sim). Para vôos curtos, vejo que não existe a menor necessidade desse serviço, então nesse caso não vou pontuar a empresa por isso. Nota: -


Pontualidade: Ótima. Os dois vôos saíram no horário e chegaram antes do previsto. Nota: 10


Serviço de bordo: Para os passageiros da “First” é oferecido um almoço “cortesia”, que aceitei, porém, a atendente tentou empurrar o mesmo prato para mim e minha mulher... Ela não aceitou (mas talvez para alívio dela, eu aceitei eheheheh). Eles oferecem vinho, cervejas, sucos, água e refrigerante. No final você pode tomar um “chá-cafezinho” também. No vôo na econômica, bebidas (algumas grátis e outras pagas), porém, já tínhamos almoçado e não aceitamos nada. A comida estava boa e em quantidade razoável para a duração do vôo. Nota: 10


Atendimento: O atendimento fora do check-in é melhor. As comissárias foram relativamente simpáticas (da maneira delas, claro). O pessoal de embarque também foi tranqüilo. Nota: 7


Desembarque: Simples, e como os aeroportos por lá são “bagunçados” como os nossos, já sabíamos em qual esteira estaria nossas malas, porém, em Chicago, esperamos mais de 40 minutos para receber nossas malas. Já tinha perdido as esperanças de ver elas novamente. Na Philadelphia, elas vieram bem mais rápido. A nota que fica aqui é que as malas viram “surradas”, e dentro da minha, em especial, quebraram algumas coisas... Nota: 4,5


Pós-serviços: Diferentemente de algumas cias. Brasileiras, que não vou citar o nome, o crédito das milhas já foi realizado em dois dias, porém, no vôo entre Washington e Chicago, consta o vôo como sendo feito em classe econômica. Entrei em contato com a AA aqui no Brasil e pedi a correção…

Fiquei meia hora discutindo com a atendente, que falou que não existia “First” no vôo (?!?!?!)... No fim, enviei uma carta explicando o caso, com o cartão de embarque, comprovante de pagamento do upgrade e o bilhete original e estou aguardando o prazo de trinta dias para a correção... Vamos ver se ele será cumprido. Nota: 7


Nota Final = 7,55


Concluindo, existem funcionários da American que não deveriam estar lá, mas que por algum motivo a empresa os mantém... O que salvou a AA de não ficar como a pior das avaliações do vacatip foi sua pontualidade, apresentação das aeronaves e o tratamento em vôo... Fora isso, “o ficar em solo” com seus funcionários, em especial do check-in é um problema...


Na próxima semana, em mais um capítulo, é hora de falar sobre Washington. Eu acho que vou precisar quebrar o artigo em duas partes, então vamos ficar falando sobre a capital gringa durante duas semanas.


¡hasta luego!

domingo, 14 de novembro de 2010

Atlanta - Uma rápida passagem...

Essa semana vou falar sobre Atlanta, capital e maior cidade do estado da Georgia... Como estava de passagem pra Washington, não pude conhecer todos os pontos turísticos, então foi ao que me interessava... The World of Coca-Cola (não sou um fã do refrigerante, mas, fiquei curioso em saber como seria, visto que quando era mais novo já tinha visitado uma fábrica deles por aqui).

O meio de transporte escolhido para ir do aeroporto até a o museu foi o metrô, que é operado pelo MARTA (Metropolitan Atlanta Rapid Transit Authority) que além do metrô, opera os ônibus da cidade. Existem quatro linhas: verde, azul, vermelha e ouro (as duas últimas levam para o aeroporto). Para chegar ao World of Coca-Cola, partindo do aeroporto, tome o MARTA na estação Airport e desça em Peachtree Center (as duas linhas levam você até lá, direto). A maioria das estações de metrô possui um ponto de táxi próximo... Caso você não esteja disposto a descer uma ladeira (ou subi-lá), pode tomar um...

A tarifa custa US$ 2,00 por pessoa, mais US$ 0,50 pelo ticket ou US$ 1,00 Breeze Card (se você for ficar mais tempo é melhor pegar o Breeze Card, que pode ser recarregado). Além disso, existem os passes especiais de 1, 2, 3, 4, 7 e 30 dias (que custam, respectivamente, US$ 11, 13, 15, 17, 68), além dos pacote de 10 e 20 viagens que custam US$ 20,00 e US$ 34,00, respectivamente. Se você tiver mais de 65 anos ou algum tipo de deficiência física, pagará apenas US$ 0,90 por viagem.

O sistema funcionou bem durante minha visita, sendo pontual e rápido, apesar de ser uma viagem de pouco mais de 20 minutos.

Chegando ao World of Coca-Cola, você paga uma entrada US$ 15,00 por pessoa (US$ 13,00 acima de 65 anos, crianças até os 12 anos US$ 10,00 e menores de 2 anos nada, acompanhado de um adulto). Se você tiver o City Pass (US$ 74,00 adulto e US$ 54,00 criança), poderá visitar o World of Coca-Cola também. A visita é guiada nas primeiras salas, porém, se você quiser um guia exclusivo, poderá pagar US$ 25,00 por pessoa.

No museu você irá conhecer sobre a evolução da marca, desde do século XIX até o XXI, ver uma exibição dos comerciais da empresa em diversas regiões e países, ver um pequeno filme em 4D, conhecer o processo de fabrição (e quem sabe o segredo), desgustar diversos refrigerantes da empresa comercializados pelo mundo (incluindo o Brasil) e levar uma coca feita lá pra casa. A visita vale a pena.

Ao lado do World Of Coca-Cola está o Georgia Aquarium (o maior aquário do mundo), logo em frente o The Centennial Olympic Park, que foi construído para abrigar parte das olimpiadas de 1996, o mesmo foi fechado um lado após os jogos, reformulado e hoje abriga concertos, pista de patinação no gelo, além de ser um ótimo lugar para passear ou descansar.

Andando mais um pouco, você irá topar com os studios da CNN, que são abertos a visitação. O City Pass também dá acesso ao studio. Minha recomendação é que você guarde um dia inteiro para conhecer esse pedaço da cidade, na qual você pode andar... Na região existe uma boa variedade de restaurantes e outras opções para comer.

Devido ao vôo mais ou menos (mais pra menos, do que pra mais), da Delta, não fiquei no ritmo pra conhecer os demais locais, apenas almoçar e fazer o caminho de volta pro aeroporto. Aliás, Atlanta é a casa da Delta, sendo o aeroporto um dos mais "ocupados" do mundo.

Para fechar, vou deixar uma coletânea das fotos que tirei no museu...







Na próxima semana é hora de voltar a avaliar as cias. gringas... Agora vamos falar da American Airlines e de sua subsidiária American Eagle.

¡hasta luego!

domingo, 7 de novembro de 2010

Fidelidade (???) TAM

Aqui vai mais um caso de problemas com nosso amigo Fidelidade da TAM. Resolvi falar para vocês para que tenham cuidado... Vou deixar Atlanta pra próxima semana (mais uma vez reportando problemas com a TAM)

No mês de julho, precisamente no dia 15, fiz um vôo dentro da América do Sul na classe executiva (business). OK.

Informei o fidelidade no check-in e depois dos 10 dias úteis para o crédito dos pontos, nada feito.

Enviei os cartões de embarque pelo site, através do link para crédito de vôos de parceira (o vôo foi operado pela TAM Mercosul, famosa PZ). Passado mais uns bons dias, liguei para a central para saber o que havia ocorrido... Foi aberto um novo processo e no final de setembro é que o vôo foi creditado, porém, como se eu tivesse voado na econômica.

No dia 30 de setembro entrei em contato com a central de atendimento ao cliente e foi aberto mais um processo para correção... Prazo de 30 dias corridos, porém, a atendente me disse que como é apenas ajuste, logo estaria tudo OK. OK, novamente.

Passado os 30 dias... O que ocorre? NADA

Mais de 30 dias depois, hoje, entro em contato com a TAM e sou informado que "meu processo realmente está atrasado e que nada pode ser feito, salvo, ir para o Fale com o Presidente".

Paciência é uma virtude. Fui ao Fale com o Presidente e para a minha surpresa, novo processo aberto e SEM PRAZO para o crédito. Segundo a atendente, eles podem "tentar" agilizar se o passageiro precisa viajar...

Pois bem, acho que muitos já teriam "explodido", mas, eu tenho uma paciência muitas vezes digna de monge budista... Acho que brigar nesse caso não vai resolver, visto que os atendentes não devem ter poder pra resolver essas coisas...

Com isso, consegui o e-mail de pessoas que devem resolver esse problema para nós na TAM (telefone também, mas, primeiro vamos por esse canal) e Star Alliance... Estou montando o texto e gostaria, dos leitores do FDV, de casos seus ou amigos, conhecidos, etc que estejam pendentes e já tenham estourado o prazo, canais de comunicação, paciência, etc...

O que eu quero é:

Nome:
Número Fidelidade:
Número dos Processos (se existir):

Pretendo enviar na segunda-feira, portanto, me enviem essas informações o mais rápido possível.

¡hasta luego!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

As melhores companhias aéreas dos Estados Unidos

Bom, respondendo um post de um leitor do blog, achei interessante colocar a lista das melhores (e piores também) companhias americanas.

O material vem do 20th annual national Airline Quality Rating, feito entre as faculdades de Purdue e Wichita State, que leva em consideração, pontos como: pontualidade, problemas de bagagem, problemas de reserva, venda, overbooking, atendimento ao cliente, atendimento a pessoas com deficiência física, animais, descriminação, etc, etc, etc...

Aqui vai a lista, com as sites das empresas, saindo da melhor para a pior... Vejam e pensem nesse rank antes de cobrar sua passagem por essas terras.

Coloquei em destaque as empresas que voam pra nossas terras...

  1. Hawaiian Airlines
  2. Air Tran
  3. JetBlue
  4. Northwest (agora Delta Airlines)
  5. Southwest
  6. Continental
  7. Frontier Airlines
  8. US Airways
  9. American Airlines (sem a American Eagle)
  10. ExpressJet
  11. Alaska Air
  12. Mesa Air
  13. United Airlines
  14. SkyWest
  15. Delta
  16. Comair
  17. Atlantic Southeast
  18. American Eagle
Vale lembrar que a Comair é parte da Delta e American Eagle da American Airlines.

Para verificar o estudo e critérios utilizados (em inglês), vocês podem visitar o seguinte endereço: http://downloads.aqr.aero/reports/2010aqr.pdf

¡hasta luego!

domingo, 31 de outubro de 2010

Avaliação - Delta Airlines

Com uma boa quantidade de milhas, derivada de vôos em parceiras da SkyTeam, transferência de cartão de crédito e compra de milhas (as cias. Americanas em sua maioria permitem que se compre), embarco em direção a Washington, via Atlanta e depois voltaremos direto de New York para São Paulo nos dois vôos operados pela empresa aqui.


Compra: A emissão foi feita em parte pelo site e telefone. Explico. Algumas pessoas já me falaram que é extremamente difícil emitir passagens prêmios com a Delta. Isso era válido no passado, mas, hoje é muito mais simples, pois, tendo assento no vôo você embarca. A questão aí é que existem três níveis de pontuação que eles exigem, sendo, geralmente necessários mais pontos, porém, informando que você tem flexibilidade e olhando todo dia pela manhã você pode achar o menor valor (60.000 milhas para uma viagem entre Brasil e Estados Unidos, na classe econômica, um dos preços mais elevados da rota).

A vantagem é montar seu roteiro no site e se não tiver a quantidade de milhas necessárias, deixar uma reserva aberta por até 7 dias (caso o vôo não seja dentro de uma semana), até você arrumar a quantidade necessária. Esse foi o meu caso, que ainda tinha que transferir alguns pontos da Amex para a Delta, que aqui vale o destaque que ela foi feita praticamente na hora (entrei num táxi, solicitei ela tudo automaticamente pela central de atendimento e quando entrei no site da Delta elas já estavam lá). Feito isso, ligação para o atendimento ao cliente que fez a emissão. 

O processo de compra no site é simples e só precisei informar os dados da minha esposa que não possui uma conta SkyMiles. Nota: 10


Check-in: Muita confusão e caos... Em São Paulo, fui informado que teria que retirar minhas malas em Atlanta e ficar rodando com elas até dar a hora do meu vôo (iria passar o dia todo na cidade da Delta). Questionei que quando o bilhete foi vendido, fui informado que apenas teria que fazer aduana em Atlanta e depois jogar na esteira de conexão pra Washington. Então a atendente me deu a seguinte resposta “O senhor precisa verificar com a agência que você comprou sua passagem!”... Respondi falando que a agência era a “Delta Airlines Inc.”, então ela deu um jeito das malas irem até Washington, porém, não conseguiu fazer meu check-in pro vôo entre Atlanta-Washington. Além disso, a fila era bem lenta para andar.

Chegando à maior cidade da Geórgia, procurei um balcão de check-in da empresa e precisei pedir ajuda para um simpático morador que iria voar com eles, porém em vôo doméstico. Depois de encontrarmos o check-in, o processo foi rápido e sem demoras.
 

Já na volta, por New York, a atendente nós chamou, porém colocou algumas pessoas na nossa frente, pois tinha outro vôo para Tel-aviv. Questionei-a o motivo de ter nos chamado e “largado” nós num canto. Depois de um minuto, ela começou nosso processo de check-in, ou melhor, do despacho de mala, já que tinha usado o kiosk de auto-atendimento. Para fechar, ela queria comprar excesso de peso (30 kg). Perdi meia hora explicando que o vôo era pro Brasil e que a franquia era duas malas de 32 kg, depois de chamar a supervisora ela entendeu, mas o pedido de desculpa não veio... Além disso, se eu não me lembro das etiquetas de bagagem, elas ficariam para sempre por lá.

O processo nos Estados Unidos é rápido, mas, os funcionários parecem não ter preparo ou boa-vontade de ajudar (acho que é uma mistura dos dois). Nota: 3


Embarque: A Delta faz uma divisão por zona para melhorar o embarque, porém, boa parte dos nossos irmãos desta terra não entende isso e tenta embarcar quando chama a executiva ou antes de sua zona, uma bagunça... Seguindo minha política de primeiro ou último, fiquei como um dos últimos a embarcar. Por fim, se tem uma coisa que eu não gosto é que o comissário queira me mostrar o assento de uma aeronave que eu conheço ação essa feita por um comissário brasileiro na volta... Nota: 9,5


Apresentação: No vôo São Paulo – Atlanta, usamos um Boeing 767-400ER, para Washington um 757 e na volta (New York - São Paulo) o 767-300ER. As aeronaves utilizadas são relativamente antigas e precisam de uma reforma interna. Em especial na ida, as instruções de segurança, catálogo do duty-free estavam com uma aparência de revista velha, do tipo daquela que encontramos em um salão de cabeleireiro simples. Revista de bordo = não, até mesmo nos vôos que partiram dos Estados Unidos. Para aumentar um pouco a nota, a manta e o travesseiro estavam no seu devido lugar nos vôos internacionais. Nota: 5


Assento: Se você tem mais de 1,80m se prepare (no meu caso 1,90m)... Achei absurdamente vergonhoso o assento na ida, no vôo internacional. Para se ter uma idéia, o vôo doméstico tinha um espaçamento maior entre as poltronas. Na volta, um alívio... Saída de emergência, com um belo espaço pra esticar as pernas e notei que a poltrona reclina bem mais que nos assentos normais. Porém, para os que não tiveram essa sorte, o aperto também foi grande. O peso da saída de emergência será pequeno e o que não vai deixar ela com um zero bem redondo é o vôo doméstico. Nota: 1


Entretenimento: Na ida e no vôo doméstico uma boa opção de filmes, jogos, documentários, música, etc. Um dos melhores que já vi. Vídeo individual nos vôos pra Atlanta e Washington, porém, na volta, o bom e velho “filme pra todo mundo”... Com alguns canais de áudio. Não sou chato com isso, mas, em vôos longos é mais que essencial ter um vídeo individual. Nota: 7


Pontualidade: Os vôos de/para o Brasil saíram com atraso de meia-hora. Para ajudar, o espaço aéreo no aeroporto JFK em New York foi fechado, devido às fortes chuvas que a cidade enfrentou nos últimos dias, o que resultou em mais atraso, mas, não por culpa da empresa... O vôo doméstico foi pontual. Nota: 7

Serviço de bordo: Na ida você tinha a opção de chicken (frango) ou pasta (massa)... Na minha vez, a pasta se foi e me restou comer o frango. Deu para engolir, mas, a fome também fala nessa hora... De bebidas são oferecidos refrigerantes, sucos, água, cerveja e vinho (gratuitamente). Outras bebidas alcoólicas são pagas (US$ 7,00 ou R$ 14,00). Para fechar com chave de ouro, o “divino” café da manhã com um sanduíche de um queijo bizarro, banana e as bebidas (chá, café, água ou suco).  Esse cardápio também se repetiu na volta, mas, jantei antes do embarque e levei umas rosquinhas e meu chá (já que os deles é muito ruim) pra tomar no café. No vôo doméstico, bebidas (algumas grátis e outras pagas). Nota: 4


Atendimento: No geral, muito ruim! Os funcionários trabalham de uma forma que parecem que estão fazendo um favor pra você. Até aí você pode dizer: Os Yankees não são simpáticos, mas, fiquei envergonhado com a comissária brasileira que atendeu o vôo São Paulo – Atlanta... Ela precisava fazer um estágio urgente com algumas ex-variguianas, assim como o comissário brasileiro do vôo de New York... A única que se salvou foi a Bethy, do vôo New York – São Paulo, que apesar de ser da gringolândia, fala um ótimo português e se preocupou decentemente conosco no vazio vôo da volta. Parabéns Bethy, ensine suas colegas a serem como você. Nota: 3


Desembarque: Achei muito boa a idéia de a Delta ter feito um vídeo falando sobre os procedimentos de desembarque em Atlanta, onde, você tem que sair do desembarque internacional, passar por todo o procedimento de segurança e ir para o resto do aeroporto. O desembarque das malas em Washington e São Paulo foi relativamente ágil e como usei milhas, não existe nenhum crédito para fazer, mas notei que as bagagens que deveriam ser prioritárias não foram... Nota: 9


Nota Final = 5,85


Resumindo, o que ajudou a Delta foi seu embarque, compra e desembarque, pois, os demais quesitos são próximos do péssimo... Recentemente li uma reportagem falando que a Delta (na visão do consumidor Yankee) é a pior companhia dos Estados das grandes (depois vêm a American Airlines (por causa da American Eagle), United, Continental e US Airways). A aeronave é antiga, os assentos muito apertados e serviço muito espartano. A única coisa que salva é o entretenimento, mas, isso pecou na volta.

Sinceramente, acho que as cias. gringas não valorizam esses quesitos nos seus vôos para o Brasil, mas, sem concorrência e sem um público crítico elas não devem mandar um tri-star pra cá, pois, bebe muito combustível.


Se eu voaria na Delta novamente? Sim, nos vôos doméstico ou na Business Elite...


Na semana que vem é hora de falar de Atlanta, em uma visita expressa a cidade.


¡hasta luego!