domingo, 21 de novembro de 2010

Avaliação - American Airlines e American Eagle


Essa semana é hora de fazer mais uma avaliação sobre as empresas aéreas da terra do Tio Sam. A escolhida é a American Airlines, juntamente com a sua subsidiária, a American Eagle, considerada uma das piores companhias para se voar nos Estados Unidos.



Os vôos ocorrem entre Washington e Chicago e Chicago para a Philadelphia. No primeiro vôo, fiz um upgrade no momento do check-in para a “primeira classe” doméstica.  Na volta eu tentaria a mesma coisa, visto que minhas pernas são um pouco grandes e isso me gerou dor de cabeça... Então, vamos lá:



Compra: Feita pelo site da American Airlines (www.aa.com). Quando fiz a compra, aguardei alguns dias até receber o bilhete. Nesse meio tempo liguei para a American e perguntei por que eu não tinha recebido meu bilhete ainda e segundo eles, existe uma fila, e eles vão emitindo de acordo com a prioridade... Achei o sistema muito arcaico e se nesse meio tempo, você cancela o cartão usado na compra, etc, você ainda corre o risco até de perder sua “compra”. Outra coisa é que mesmo comprando no site gringo, o valor é cobrado em reais, o que hora pode ser bom e hora pode ser ruim. Nota: 8


Check-in: Posso dizer que fazer check-in é uma experiência complicada... Em Washington, cheguei ao aeroporto e fui entregar a bagagem para “os despachantes” (creio que eram carregadores que deram um computador e um treinamento bem ruim de atendimento ao cliente para poderem cobrar as taxas de bagagem). 


Como eram duas malas, coloquei a da minha esposa primeiro e depois a minha. A minha estava com excesso e o sujeito praticamente gritou no meu ouvido que ela estava sobrepesada e que se eu fosse despachar a mala deveria pagar a mais, etc. Falei que tudo bem, entreguei o cartão que eu iria pagar a taxa e o sujeito ficou meia hora tentando passar... Vendo a dificuldade dele, falei que se ele precisasse de ajuda, eu faria pra ele. Disse que não e praticamente jogou o cartão na minha cara dizendo que não funcionava. Entreguei outro e a mesma coisa. Com isso, fui obrigado a ir para o check-in mesmo.


Nesse caso preferi as minhas amigas máquinas, que geralmente são mais educadas que os funcionários da empresa... Foi oferecido um upgrade para a primeira classe, que adquiri. Cartões de embarque impresso, uma atendente nos chama para entregarmos a bagagem e verificar a documentação.

Em Chicago, a história ganha mais um ponto negativo. Já fui direto para a máquina de “self check-in”, tentei o upgrade, mas ali eu não poderia fazer o upgrade (segundo a atendente do check-in) e tive que me dirigir para a fila da primeira classe para lá sim fazer o upgrade. Para minha surpresa, uma mensagem enorme me diz que meu check-in não poderia mais ser feito. Fui para o balcão e conversei com a atendente que disse a mesma coisa... Aí, resolvi abri o bico e depois que a supervisão veio, fui colocado no próximo vôo para a Philadelphia, sem taxas, porém voando na econômica.


Despachar malas? Novamente os cartões não passam e segundo a atendente “eles não aceitam cartões internacionais para a cobrança de taxa de bagagem” (perai, uma empresa como a AA tem uma política dessa? Só que ela não soube explicar porque o self check-in aceita!?!?). Para fechar descobri uma coisa que me pareceu interessante: Mesmo que sua mala dê sobrepeso (para eles), se você vier de fora e estiver há menos de duas semanas por lá, eles cobram apenas US$ 25,00 por mala (ou invés dos US$ 50,00 que minha mala teria que pagar).


Resumindo a ópera, ou melhor, a zona: O check-in é uma bagunça só... O pior que já vi! Nota: 1


Embarque: Que alegria não ter que embarcar no Brasil... As pessoas respeitam as prioridades e não ficam “causando” na aeronave... Entre Washington e Chicago, fomos os primeiros a ser chamado para o CRJ-700, visto que estamos na “First”. Entre Chicago e Philadelphia, um dos novos 737-800 cumpriu o vôo e fomos chamados de acordo com nossa zona de embarque. Nota: 10


Apresentação: No primeiro trecho, aeronave limpa, uma manta (que segundo a comissária “lá em cima faz frio?!?!”). Revista de bordo, uma revista especial para os passageiros da “First”, cartão de segurança. Só não vi o saquinho para casos de enjôo. No segundo vôo a mesma coisa. Nota: 9,5


Assento: No vôo de “primeira classe” (veja a foto), um espaçamento legal, mas nada que se “nossa, que maravilha”. Na econômica do 737-800, minhas pernas couberam (ao contrário de umas cias. nacionais). Nota: 8,5


Entretenimento: O CRJ-700 não oferece nada para você se divertir, portanto, leve seu laptop ou iPod. No 737-800, vídeo e fones disponíveis (não sei se eram vendidos, creio que sim). Para vôos curtos, vejo que não existe a menor necessidade desse serviço, então nesse caso não vou pontuar a empresa por isso. Nota: -


Pontualidade: Ótima. Os dois vôos saíram no horário e chegaram antes do previsto. Nota: 10


Serviço de bordo: Para os passageiros da “First” é oferecido um almoço “cortesia”, que aceitei, porém, a atendente tentou empurrar o mesmo prato para mim e minha mulher... Ela não aceitou (mas talvez para alívio dela, eu aceitei eheheheh). Eles oferecem vinho, cervejas, sucos, água e refrigerante. No final você pode tomar um “chá-cafezinho” também. No vôo na econômica, bebidas (algumas grátis e outras pagas), porém, já tínhamos almoçado e não aceitamos nada. A comida estava boa e em quantidade razoável para a duração do vôo. Nota: 10


Atendimento: O atendimento fora do check-in é melhor. As comissárias foram relativamente simpáticas (da maneira delas, claro). O pessoal de embarque também foi tranqüilo. Nota: 7


Desembarque: Simples, e como os aeroportos por lá são “bagunçados” como os nossos, já sabíamos em qual esteira estaria nossas malas, porém, em Chicago, esperamos mais de 40 minutos para receber nossas malas. Já tinha perdido as esperanças de ver elas novamente. Na Philadelphia, elas vieram bem mais rápido. A nota que fica aqui é que as malas viram “surradas”, e dentro da minha, em especial, quebraram algumas coisas... Nota: 4,5


Pós-serviços: Diferentemente de algumas cias. Brasileiras, que não vou citar o nome, o crédito das milhas já foi realizado em dois dias, porém, no vôo entre Washington e Chicago, consta o vôo como sendo feito em classe econômica. Entrei em contato com a AA aqui no Brasil e pedi a correção…

Fiquei meia hora discutindo com a atendente, que falou que não existia “First” no vôo (?!?!?!)... No fim, enviei uma carta explicando o caso, com o cartão de embarque, comprovante de pagamento do upgrade e o bilhete original e estou aguardando o prazo de trinta dias para a correção... Vamos ver se ele será cumprido. Nota: 7


Nota Final = 7,55


Concluindo, existem funcionários da American que não deveriam estar lá, mas que por algum motivo a empresa os mantém... O que salvou a AA de não ficar como a pior das avaliações do vacatip foi sua pontualidade, apresentação das aeronaves e o tratamento em vôo... Fora isso, “o ficar em solo” com seus funcionários, em especial do check-in é um problema...


Na próxima semana, em mais um capítulo, é hora de falar sobre Washington. Eu acho que vou precisar quebrar o artigo em duas partes, então vamos ficar falando sobre a capital gringa durante duas semanas.


¡hasta luego!

2 comentários:

  1. ainda não viajei de avião...preciso mim preparar psicologicamente pra isso....mas esse post deu uma idéia do que é necessário procurar saber antes de embarcar...é preciso pesquisar,comparar..
    LEgal...:D

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  2. Exatamente camarada... A pesquisa sempre é o melhor caminho para saber o que é melhor para você...

    Nem sempre preço significa a maior vantagem, muitas vezes, existe uma série de fatores que você precisa relevar e podem fazer a diferença na sua viagem

    Boa viagem!

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