domingo, 22 de novembro de 2009

Táxi - Amigo e Inimigo

Em muitas cidades, o sistema público de transporte não é um dos melhores... Os motivos são vários, e no caso das cidades brasileiras, sempre tivemos a política de privilegiar os transportes automobilísticos, do que o ferroviário, fluvial, etc.

Como o transporte não é algo que prima pela excelência, muitas vezes nos vemos "obrigado" a utilizar o mais caro dos transportes "públicos", o táxi. Ele deve ser utilizado com nacionalidade e devemos nos informar sobre alguns pontos antes de utilizar o serviço.

A primeira situação é saber se o preço é fechado ou "no táximetro". O preço fechado é comum em alguns países pela ausência de táximetro ou mesmo em lugares onde ele existe, mas é ignorado. Quando houver o taxímetro e for oferecido o preço fechado fique atento, pois, o preço fechado será maior que o preço do taxímetro. No taxímetro se informe se existe bandeira 1 e 2, os dias da semana e os horários que cada uma vale.

Nos lugares onde não existe taxímetro e o preço é fechado, procure negociar, até mesmo em outras moedas se você tiver. Um programinha de câmbio em seu celular ou na cabeça pode lhe render uma boa economia.

Para o Brasil, existe um ótimo site chamado http://www.taxi.com.br/ que faz um cálculo estimado do valor das corridas, tanto em bandeira 1 quanto em 2. O foco são grandes cidades, onde a presença do taxímetro é padrão. Já em cidades do interior, existem leis que determinam um valor único de corrida dentro do perímetro urbano e outro para o perímetro rural.

Ter o número de duas ou três rádio-taxis é um bom recurso também. Mas, atenção, confira se não existe taxa para chamada, agendamento e se o taxímetro é ligado no local de partida (a prática de não cobrar essas taxas e ligar o taxímetro no local é comum hoje, mas confira sempre). Além disso, se informe se não existe taxa para o transporte de bagagem.

Se possível, tenha a rota do seu caminho, mas, lembre-se, rota mais curta não quer dizer a mais barata. Procure-se informar sobre os horários de pico, já que uma rota curta em horário de pico, pode-se tornar longa e mais cara, enquanto outra que seria mais longa, mais curta e mais barata. Muitos taxistas podem torcer o nariz para essa situação, querendo fazer a "rota mais curta" em horário de pico.

Procure em sua rota também, os pontos de partida e chegada. Em alguns casos, atravessar uma rua e chamar o táxi de lá, pode poupar um pouco de seu precioso dinheiro. Eu cito um exemplo da minha casa, onde se eu descer a cerca de 50m dela, eu não tenho que dar uma volta que custaria entre R$ 3,00 e R$ 10,00 (nos casos onde tem trânsito).

A mescla entre transporte público e táxi, pode render uma ótima economia. Em geral, terminais de ônibus, trem e metrô, possuem pontos de táxi no entorno. Viajar até um terminal de trem e de lá pegar um táxi para as proximidades, vai sair muito mais em conta.

Por fim, fuja dos horários de pico. Os valores (mesmo no taxímetro e fechado) podem aumentar e muito.

Em algumas cidades, existe os "táxis coletivos", que tem um itinerário fixo, mas podem parar em qualquer lugar. O preço é fechado e dividido, o que acaba barateando.

Além do táxi coletivo, temos os "moto-táxis", que são os táxis sobre duas rodas. Recentemente, o presidente Lula regulamentou o serviço no Brasil. Esse é um meio mais rápido, simples e barato que o táxi sobre quatro rodas, porém, mais arriscado. Utilize sempre o equipamento de segurança, como o capacete e protetor de pescoço. Eu particularmente recomendo a utilização do serviço em cidades do interior, onde o trânsito é mais pacífico. Em grandes cidades, evite.

Espero ter ajudado vocês a utilizar melhor o serviço de táxi em suas viagens e até mesmo no dia-a-dia. Você tem mais alguma dica ou macete para táxi, mesmo que seja em sua cidade ou bairro? Não deixe de comentar o post.

Na próxima semana, vou conversar a respeito dos preços entre Ônibus x Avião, qual tem a melhor relação custo benefício?

¡Hasta luego!

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