domingo, 28 de novembro de 2010

Post Rápido: Minhas Memórias (de vôo)

Pessoal,


Esse final de semana tive um acúmulo de coisas e não consegui fechar o artigo sobre Washington... Prometo que semana que vem eu cuido dele!


Para não deixar o dia de postagem vazio, resolvi falar de um site que encontrei esses dias e passei umas horas alimentando ele...


Se você for como eu, que guarda todos os seus cartões de embarque, gosta de catalogar seus vôos (cada um tem uma história), ou é tripulante, o FlightMemory.com é seu lugar. Após um simples cadastro, você pode lançar os dados do seu vôo (como companhia, data, hora de decolagem e pouso, tipo de aeronave e até o prefixo dela e classe de serviço).


Você pode optar pelo cadastro gratuito, ou um pago, onde você terá melhores mapas e umas "frescuras" adicionais que não achei interessante, portanto, fiquei com a versão gratuita...


Além disso, você pode compartilhar seus vôos realizados com outras pessoas, ou seja, criar um perfil público, onde os outros podem ver para onde você foi. Aliás, aqui está o meu: http://my.flightmemory.com/jvinicius

Por essa semana fica essa dica... Semana que vem falo sobre Washington!

¡hasta luego! 

domingo, 21 de novembro de 2010

Avaliação - American Airlines e American Eagle


Essa semana é hora de fazer mais uma avaliação sobre as empresas aéreas da terra do Tio Sam. A escolhida é a American Airlines, juntamente com a sua subsidiária, a American Eagle, considerada uma das piores companhias para se voar nos Estados Unidos.



Os vôos ocorrem entre Washington e Chicago e Chicago para a Philadelphia. No primeiro vôo, fiz um upgrade no momento do check-in para a “primeira classe” doméstica.  Na volta eu tentaria a mesma coisa, visto que minhas pernas são um pouco grandes e isso me gerou dor de cabeça... Então, vamos lá:



Compra: Feita pelo site da American Airlines (www.aa.com). Quando fiz a compra, aguardei alguns dias até receber o bilhete. Nesse meio tempo liguei para a American e perguntei por que eu não tinha recebido meu bilhete ainda e segundo eles, existe uma fila, e eles vão emitindo de acordo com a prioridade... Achei o sistema muito arcaico e se nesse meio tempo, você cancela o cartão usado na compra, etc, você ainda corre o risco até de perder sua “compra”. Outra coisa é que mesmo comprando no site gringo, o valor é cobrado em reais, o que hora pode ser bom e hora pode ser ruim. Nota: 8


Check-in: Posso dizer que fazer check-in é uma experiência complicada... Em Washington, cheguei ao aeroporto e fui entregar a bagagem para “os despachantes” (creio que eram carregadores que deram um computador e um treinamento bem ruim de atendimento ao cliente para poderem cobrar as taxas de bagagem). 


Como eram duas malas, coloquei a da minha esposa primeiro e depois a minha. A minha estava com excesso e o sujeito praticamente gritou no meu ouvido que ela estava sobrepesada e que se eu fosse despachar a mala deveria pagar a mais, etc. Falei que tudo bem, entreguei o cartão que eu iria pagar a taxa e o sujeito ficou meia hora tentando passar... Vendo a dificuldade dele, falei que se ele precisasse de ajuda, eu faria pra ele. Disse que não e praticamente jogou o cartão na minha cara dizendo que não funcionava. Entreguei outro e a mesma coisa. Com isso, fui obrigado a ir para o check-in mesmo.


Nesse caso preferi as minhas amigas máquinas, que geralmente são mais educadas que os funcionários da empresa... Foi oferecido um upgrade para a primeira classe, que adquiri. Cartões de embarque impresso, uma atendente nos chama para entregarmos a bagagem e verificar a documentação.

Em Chicago, a história ganha mais um ponto negativo. Já fui direto para a máquina de “self check-in”, tentei o upgrade, mas ali eu não poderia fazer o upgrade (segundo a atendente do check-in) e tive que me dirigir para a fila da primeira classe para lá sim fazer o upgrade. Para minha surpresa, uma mensagem enorme me diz que meu check-in não poderia mais ser feito. Fui para o balcão e conversei com a atendente que disse a mesma coisa... Aí, resolvi abri o bico e depois que a supervisão veio, fui colocado no próximo vôo para a Philadelphia, sem taxas, porém voando na econômica.


Despachar malas? Novamente os cartões não passam e segundo a atendente “eles não aceitam cartões internacionais para a cobrança de taxa de bagagem” (perai, uma empresa como a AA tem uma política dessa? Só que ela não soube explicar porque o self check-in aceita!?!?). Para fechar descobri uma coisa que me pareceu interessante: Mesmo que sua mala dê sobrepeso (para eles), se você vier de fora e estiver há menos de duas semanas por lá, eles cobram apenas US$ 25,00 por mala (ou invés dos US$ 50,00 que minha mala teria que pagar).


Resumindo a ópera, ou melhor, a zona: O check-in é uma bagunça só... O pior que já vi! Nota: 1


Embarque: Que alegria não ter que embarcar no Brasil... As pessoas respeitam as prioridades e não ficam “causando” na aeronave... Entre Washington e Chicago, fomos os primeiros a ser chamado para o CRJ-700, visto que estamos na “First”. Entre Chicago e Philadelphia, um dos novos 737-800 cumpriu o vôo e fomos chamados de acordo com nossa zona de embarque. Nota: 10


Apresentação: No primeiro trecho, aeronave limpa, uma manta (que segundo a comissária “lá em cima faz frio?!?!”). Revista de bordo, uma revista especial para os passageiros da “First”, cartão de segurança. Só não vi o saquinho para casos de enjôo. No segundo vôo a mesma coisa. Nota: 9,5


Assento: No vôo de “primeira classe” (veja a foto), um espaçamento legal, mas nada que se “nossa, que maravilha”. Na econômica do 737-800, minhas pernas couberam (ao contrário de umas cias. nacionais). Nota: 8,5


Entretenimento: O CRJ-700 não oferece nada para você se divertir, portanto, leve seu laptop ou iPod. No 737-800, vídeo e fones disponíveis (não sei se eram vendidos, creio que sim). Para vôos curtos, vejo que não existe a menor necessidade desse serviço, então nesse caso não vou pontuar a empresa por isso. Nota: -


Pontualidade: Ótima. Os dois vôos saíram no horário e chegaram antes do previsto. Nota: 10


Serviço de bordo: Para os passageiros da “First” é oferecido um almoço “cortesia”, que aceitei, porém, a atendente tentou empurrar o mesmo prato para mim e minha mulher... Ela não aceitou (mas talvez para alívio dela, eu aceitei eheheheh). Eles oferecem vinho, cervejas, sucos, água e refrigerante. No final você pode tomar um “chá-cafezinho” também. No vôo na econômica, bebidas (algumas grátis e outras pagas), porém, já tínhamos almoçado e não aceitamos nada. A comida estava boa e em quantidade razoável para a duração do vôo. Nota: 10


Atendimento: O atendimento fora do check-in é melhor. As comissárias foram relativamente simpáticas (da maneira delas, claro). O pessoal de embarque também foi tranqüilo. Nota: 7


Desembarque: Simples, e como os aeroportos por lá são “bagunçados” como os nossos, já sabíamos em qual esteira estaria nossas malas, porém, em Chicago, esperamos mais de 40 minutos para receber nossas malas. Já tinha perdido as esperanças de ver elas novamente. Na Philadelphia, elas vieram bem mais rápido. A nota que fica aqui é que as malas viram “surradas”, e dentro da minha, em especial, quebraram algumas coisas... Nota: 4,5


Pós-serviços: Diferentemente de algumas cias. Brasileiras, que não vou citar o nome, o crédito das milhas já foi realizado em dois dias, porém, no vôo entre Washington e Chicago, consta o vôo como sendo feito em classe econômica. Entrei em contato com a AA aqui no Brasil e pedi a correção…

Fiquei meia hora discutindo com a atendente, que falou que não existia “First” no vôo (?!?!?!)... No fim, enviei uma carta explicando o caso, com o cartão de embarque, comprovante de pagamento do upgrade e o bilhete original e estou aguardando o prazo de trinta dias para a correção... Vamos ver se ele será cumprido. Nota: 7


Nota Final = 7,55


Concluindo, existem funcionários da American que não deveriam estar lá, mas que por algum motivo a empresa os mantém... O que salvou a AA de não ficar como a pior das avaliações do vacatip foi sua pontualidade, apresentação das aeronaves e o tratamento em vôo... Fora isso, “o ficar em solo” com seus funcionários, em especial do check-in é um problema...


Na próxima semana, em mais um capítulo, é hora de falar sobre Washington. Eu acho que vou precisar quebrar o artigo em duas partes, então vamos ficar falando sobre a capital gringa durante duas semanas.


¡hasta luego!

domingo, 14 de novembro de 2010

Atlanta - Uma rápida passagem...

Essa semana vou falar sobre Atlanta, capital e maior cidade do estado da Georgia... Como estava de passagem pra Washington, não pude conhecer todos os pontos turísticos, então foi ao que me interessava... The World of Coca-Cola (não sou um fã do refrigerante, mas, fiquei curioso em saber como seria, visto que quando era mais novo já tinha visitado uma fábrica deles por aqui).

O meio de transporte escolhido para ir do aeroporto até a o museu foi o metrô, que é operado pelo MARTA (Metropolitan Atlanta Rapid Transit Authority) que além do metrô, opera os ônibus da cidade. Existem quatro linhas: verde, azul, vermelha e ouro (as duas últimas levam para o aeroporto). Para chegar ao World of Coca-Cola, partindo do aeroporto, tome o MARTA na estação Airport e desça em Peachtree Center (as duas linhas levam você até lá, direto). A maioria das estações de metrô possui um ponto de táxi próximo... Caso você não esteja disposto a descer uma ladeira (ou subi-lá), pode tomar um...

A tarifa custa US$ 2,00 por pessoa, mais US$ 0,50 pelo ticket ou US$ 1,00 Breeze Card (se você for ficar mais tempo é melhor pegar o Breeze Card, que pode ser recarregado). Além disso, existem os passes especiais de 1, 2, 3, 4, 7 e 30 dias (que custam, respectivamente, US$ 11, 13, 15, 17, 68), além dos pacote de 10 e 20 viagens que custam US$ 20,00 e US$ 34,00, respectivamente. Se você tiver mais de 65 anos ou algum tipo de deficiência física, pagará apenas US$ 0,90 por viagem.

O sistema funcionou bem durante minha visita, sendo pontual e rápido, apesar de ser uma viagem de pouco mais de 20 minutos.

Chegando ao World of Coca-Cola, você paga uma entrada US$ 15,00 por pessoa (US$ 13,00 acima de 65 anos, crianças até os 12 anos US$ 10,00 e menores de 2 anos nada, acompanhado de um adulto). Se você tiver o City Pass (US$ 74,00 adulto e US$ 54,00 criança), poderá visitar o World of Coca-Cola também. A visita é guiada nas primeiras salas, porém, se você quiser um guia exclusivo, poderá pagar US$ 25,00 por pessoa.

No museu você irá conhecer sobre a evolução da marca, desde do século XIX até o XXI, ver uma exibição dos comerciais da empresa em diversas regiões e países, ver um pequeno filme em 4D, conhecer o processo de fabrição (e quem sabe o segredo), desgustar diversos refrigerantes da empresa comercializados pelo mundo (incluindo o Brasil) e levar uma coca feita lá pra casa. A visita vale a pena.

Ao lado do World Of Coca-Cola está o Georgia Aquarium (o maior aquário do mundo), logo em frente o The Centennial Olympic Park, que foi construído para abrigar parte das olimpiadas de 1996, o mesmo foi fechado um lado após os jogos, reformulado e hoje abriga concertos, pista de patinação no gelo, além de ser um ótimo lugar para passear ou descansar.

Andando mais um pouco, você irá topar com os studios da CNN, que são abertos a visitação. O City Pass também dá acesso ao studio. Minha recomendação é que você guarde um dia inteiro para conhecer esse pedaço da cidade, na qual você pode andar... Na região existe uma boa variedade de restaurantes e outras opções para comer.

Devido ao vôo mais ou menos (mais pra menos, do que pra mais), da Delta, não fiquei no ritmo pra conhecer os demais locais, apenas almoçar e fazer o caminho de volta pro aeroporto. Aliás, Atlanta é a casa da Delta, sendo o aeroporto um dos mais "ocupados" do mundo.

Para fechar, vou deixar uma coletânea das fotos que tirei no museu...







Na próxima semana é hora de voltar a avaliar as cias. gringas... Agora vamos falar da American Airlines e de sua subsidiária American Eagle.

¡hasta luego!

domingo, 7 de novembro de 2010

Fidelidade (???) TAM

Aqui vai mais um caso de problemas com nosso amigo Fidelidade da TAM. Resolvi falar para vocês para que tenham cuidado... Vou deixar Atlanta pra próxima semana (mais uma vez reportando problemas com a TAM)

No mês de julho, precisamente no dia 15, fiz um vôo dentro da América do Sul na classe executiva (business). OK.

Informei o fidelidade no check-in e depois dos 10 dias úteis para o crédito dos pontos, nada feito.

Enviei os cartões de embarque pelo site, através do link para crédito de vôos de parceira (o vôo foi operado pela TAM Mercosul, famosa PZ). Passado mais uns bons dias, liguei para a central para saber o que havia ocorrido... Foi aberto um novo processo e no final de setembro é que o vôo foi creditado, porém, como se eu tivesse voado na econômica.

No dia 30 de setembro entrei em contato com a central de atendimento ao cliente e foi aberto mais um processo para correção... Prazo de 30 dias corridos, porém, a atendente me disse que como é apenas ajuste, logo estaria tudo OK. OK, novamente.

Passado os 30 dias... O que ocorre? NADA

Mais de 30 dias depois, hoje, entro em contato com a TAM e sou informado que "meu processo realmente está atrasado e que nada pode ser feito, salvo, ir para o Fale com o Presidente".

Paciência é uma virtude. Fui ao Fale com o Presidente e para a minha surpresa, novo processo aberto e SEM PRAZO para o crédito. Segundo a atendente, eles podem "tentar" agilizar se o passageiro precisa viajar...

Pois bem, acho que muitos já teriam "explodido", mas, eu tenho uma paciência muitas vezes digna de monge budista... Acho que brigar nesse caso não vai resolver, visto que os atendentes não devem ter poder pra resolver essas coisas...

Com isso, consegui o e-mail de pessoas que devem resolver esse problema para nós na TAM (telefone também, mas, primeiro vamos por esse canal) e Star Alliance... Estou montando o texto e gostaria, dos leitores do FDV, de casos seus ou amigos, conhecidos, etc que estejam pendentes e já tenham estourado o prazo, canais de comunicação, paciência, etc...

O que eu quero é:

Nome:
Número Fidelidade:
Número dos Processos (se existir):

Pretendo enviar na segunda-feira, portanto, me enviem essas informações o mais rápido possível.

¡hasta luego!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

As melhores companhias aéreas dos Estados Unidos

Bom, respondendo um post de um leitor do blog, achei interessante colocar a lista das melhores (e piores também) companhias americanas.

O material vem do 20th annual national Airline Quality Rating, feito entre as faculdades de Purdue e Wichita State, que leva em consideração, pontos como: pontualidade, problemas de bagagem, problemas de reserva, venda, overbooking, atendimento ao cliente, atendimento a pessoas com deficiência física, animais, descriminação, etc, etc, etc...

Aqui vai a lista, com as sites das empresas, saindo da melhor para a pior... Vejam e pensem nesse rank antes de cobrar sua passagem por essas terras.

Coloquei em destaque as empresas que voam pra nossas terras...

  1. Hawaiian Airlines
  2. Air Tran
  3. JetBlue
  4. Northwest (agora Delta Airlines)
  5. Southwest
  6. Continental
  7. Frontier Airlines
  8. US Airways
  9. American Airlines (sem a American Eagle)
  10. ExpressJet
  11. Alaska Air
  12. Mesa Air
  13. United Airlines
  14. SkyWest
  15. Delta
  16. Comair
  17. Atlantic Southeast
  18. American Eagle
Vale lembrar que a Comair é parte da Delta e American Eagle da American Airlines.

Para verificar o estudo e critérios utilizados (em inglês), vocês podem visitar o seguinte endereço: http://downloads.aqr.aero/reports/2010aqr.pdf

¡hasta luego!